Sim, eu quero, outra vez olhar o mundo como se o visse pela primeira vez...
Quero pisar descalça minha terra amiga, fértil, úmida, como o paralítico que repentinamente recupera suas pernas...
Quero olhar a flor, a fruteira, a grama, o mato, lavados pela chuva amiga e resplandecentes de amor e verde...
Quero olhar o sol, a chuva, a lua, as estrelas, as montanhas, tudo enfim, com os olhos de um cego que repentinamente voltasse a ver...
Quero conquistar novamente a simplicidade e a alegria, como um náufrago que finalmente conseguiu agarrar a sua tábua...
Quero ouvir em todos os ruídos e zumbidos que me cercam o amor e a proteção de meu Senhor...
Quero, Senhor, ser outra vez simples como a criança que tranquila caminha pela mão do pai, sem a preocupação de perguntar: - Onde vamos?
Thereza Di Buriasco
Obrigada, mãe.
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